Com o surgimento do novo Coronavírus, muitos empreendedores estão em dúvida se devem fazer um financiamento para empresas. Se há realmente um motivo para recorrer aos bancos nesse momento e pedir um valor extra para lidar com as finanças.

Apesar do governo ter facilitado esse acesso e diminuído as taxas de juros, será que vale a pena pegar um empréstimo? Qual a solução para quem ainda não sabe como agir nesse momento? Separamos abaixo os prós e contras de optar pelo financiamento empresarial! Confira!

 

O que sabemos até agora a respeito do financiamento para empresas?

 

Nos últimos dias, o Governo Federal liberou uma linha de crédito emergencial de 34 bilhões de reais para auxiliar pequenos e médios empresários. Basicamente, a iniciativa tem como objetivos:

 

  • Ajudar o empresário a se manter aberto. Mesmo quando for necessário pausar as atividades durante algum tempo. Enquanto a quarentena durar, o empresário consegue pagar suas contas e fornecedores principais. 

 

  • Porém, as linhas de crédito têm como objetivo fundamental evitar que haja baixas nos empregos. A iniciativa do Governo Federal veio para auxiliar no pagamento dos salários dos empregados e poupar demissões. 

 

Sendo assim, existem regras que limitam o acesso a esse crédito e que o torna mais indicado para alguns tipos de empresários. As regras são:

 

  • O empresário que solicitar o empréstimo não poderá demitir seus funcionários a partir do momento em que recebê-lo até 60 dias após o pagamento da última parcela. Essa é uma regra primordial porque torna o financiamento mais indicado para aqueles que evitam demissões.

 

  • Caso haja descumprimento da medida, o empresário deverá adiantar o pagamento da dívida. Logo, não é nada recomendado pegar o empréstimo e descumprir as regras. 

 

  • Empresas com algum débito atrasado podem não conseguir o financiamento. Por isso, vale conversar com o seu contador para entender qual a sua situação atual.

abra sua empresa

Quando é o momento de pedir um financiamento empresarial?

 

Apesar de estar disponível esse dinheiro para todas as empresas, nem sempre você deve recorrer a ele. É importante lembrarmos que trata-se de um empréstimo, um financiamento, e que ele deverá ser pago. Mesmo que com juros menores ou em mais tempo. É um crédito emergencial. Veja em quais casos você deve procurar por essa alternativa:

 

1- Empresas que estão em risco de demitir funcionários importantes

 

A demissão de funcionários, pode ser necessária em alguns casos, como quando há redução de pessoal que já iria acontecer em algum momento. Mas devido à pandemia, empresas estão se vendo obrigadas a demitir funcionários essenciais, de muitos anos.

Se esse é o seu caso, vale muito a pena se perguntar qual o esforço necessário para que essas pessoas mantenham seus empregos. 

A dica aqui é fazer acordos, conversar com os funcionários e tentar manter o quadro de funcionários o máximo que for possível. Empresas que estão sem possibilidade nenhuma de continuar pagando salários podem se beneficiar do financiamento. 

 

2- Empresas que não possuem nenhuma entrada de dinheiro 

 

Se sua empresa não tem recebido nenhuma entrada de dinheiro, pode ser necessário procurar um financiamento para manter os funcionários e despesas. Esse é o caso de vários comércios não-essenciais. Caso você ainda não tenha encontrado uma forma de vender pela internet e o seu fluxo de caixa está zerado, pode ser que haja necessidade de procurar ajuda. 

 

Seja qual for o seu problema nesse momento, a melhor solução ainda é procurar por um contador. Ele quem dirá se o financiamento para empresas que o governo liberou é a solução mais adequada para você. Fale com ele e tire todas suas dúvidas. Nesse momento, é interessante manter a calma e dar passos tranquilos. Assim, você evita alguns problemas. 

 

Quais os riscos do financiamento para minha empresa?

 

Qualquer financiamento traz riscos e é importante considerá-los antes de buscar dinheiro sem necessidade. Caso a pandemia dure por algum tempo, você precisará recuperar seus clientes para conseguir pagar o dinheiro que emprestou. Apesar de haver uma carência de seis meses, é fundamental ter certeza de que haverá possibilidade de recuperar o dinheiro mais na frente. 

Outro risco é continuar não conseguindo manter os funcionários e precisar demiti-los, o que levará ao pagamento mais rápido da dívida. Então, é importante analisar tudo com muita calma e sempre com a ajuda de um contador que possa te orientar melhor. 

 

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